Foto: https://www.google.com/
LILIANA BIANCO
( Argentina )
Liliana Bianco é escritora, nasceu na Cidade Autônoma de Buenos Aires, porém tem uma ligação com Tres de Febrero através da poesia.
Liliana Bianco é uma escritora novata, formada na carreira de Formação de Escritores na EMAC (Escola Municipal de Arte e Comunicação). É membro da Sociedade Argentina de Escritores (SADE – Filial Tres de Febrero), da ACAN e participa ativamente de vários grupos culturais: Chile País de Poetas; jardim dos sonhos; Mosaicos e Letras; beija-flores; entre outros.
Desde 2009, participa com o seu trabalho em diversas atividades na área, sendo reconhecida em algumas delas com prémios e menções.
Publicou os livros Infernum (2012), La Caja Violeta (2015), livro-objeto , La Caballita Blanca (2017), Pentimenti (2018), De Amores (y desamores) (2019) e o mais recente: Las semillas de los dias (2022).
TEXTO EN ESPAÑOL - TEXTO EM PORTUGUÊS
NÓS DA POESIA. – volume 8 – Brenda Marques Pena, org. São Paulo, SP: All Print Editora, 2022. 119 p. ISBN 978-65-5822-152-4 Ex. bibl. Antonio Miranda
Hoy me encuentro aquí
cerca de ser un ermitaño
fuera cunde el silencio
dentro uno más profundo
todavía
ayer me quejaba de tanto
ahora de la nada misma
tal vez del todo
demasiado mirar para adentro
quizá viendo esas cosas a las que rehuía
acaso en frustrado intento de ignorar
también
a lo mejor denotar lo connotado
demasiadas palabras para no decir sentir
detrás lo que se halla oculto nada más
entonces es
bastante difícil comprender
aun
cuánta injusticia hay en la justicia
(probablemente ajustada a la ignorancia o
enteramente a sabiendas)
allí un estado profundo
(quizá no divisado)
tal vez digite la vida de los otros
aquí nosotros
como títeres agujereados
pronto les sigamos la corriente o
más prestos aun emerjamos de la luz
y
enteramente libres ganemos la batalla.
TEXTO EM PORTUGUÊS
Tradução de ANTONIO MIRANDA
Hoje me encontro aqui
Próximo de ser um ermitão
fora se espraia o silêncio
dentro um ainda mais profundo
no entanto
ontem eu me queixava de tanto
agora do próprio nada
talvez do todo
demais olhar para dentro
talvez vendo essas coisas que eu evitava
ou em frustrada tentativa de ignorar
também
melhor é denotar o sugerido
demasiadas palavras para não dizer sentir
de trás o que se encontra oculto nada mais
então é
bastante difícil entender
ainda
conta a injustiça que existe na justiça
(provavelmente ajustada à ignorância ou
inteiramente consciente)
ali um estado profundo
(talvez não divisado)
talvez digite a vida dos outros
aqui nós
como títeres furados
pronto os seguiremos na corrente ou
mais rápidos ainda emergiremos da luz
e
inteiramente livres ganharemos a batalha.
*
Veja e leia outros poetas da Argentina em nosso Portal:
http://www.antoniomiranda.com.br/Iberoamerica/argentina/anrgentina.html
Página publicada em junho de 2023
|